quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Projeto de polo naval pode criar 12 mil empregos no RJ - Maricá (RJ) poderá ter um dos maiores portos do País


Orçado em mais de R$ 5 bilhões, o TPN promete ser o maior porto de aportagem do Brasil, apto a receber "as maiores embarcações do mundo". Segundo a DTA Engenharia, responsável pelo empreendimento, o complexo portuário irá contar ainda com um estaleiro para reparos e terá capacidade para receber e armazenar mais de 850 mil barris de petróleo por dia.

Projeto do complexo portuário

Projeto de polo naval pode criar 12 mil empregos no RJ
23 de janeiro de 2012

Com a previsão de gerar 9 mil empregos diretos e indiretos na fase de construção, elevando esse número para até 12 mil após a entrada em operação, o projeto de implantação de um polo naval em Jaconé, distrito de Maricá (RJ), poderá começar a sair do papel até o fim deste ano. "Estamos trabalhando para ter o licenciamento ainda no segundo semestre", disse o prefeito de Maricá, Washington Quaquá. O projeto prevê investimento de R$ 5,4 bilhões e visa a preencher o déficit em logística, previsto com a exploração do petróleo na área do pré-sal, informou. "A área de Jaconé é propícia a isso".Na terça-feira, a construção do polo naval será discutida durante reunião entre o prefeito de Maricá e o governador do Rio, Sergio Cabral Filho. O projeto também é estratégico para o Estado em termos de escoamento da produção nacional, ressaltou Washington Quaquá. Segundo ele, o município vem perseguindo há três anos o projeto de transformar Jaconé em área industrial para servir ao pré-sal. O prefeito explicou que a cidade de Maricá e a região de Jaconé têm vocação turística, mas admitiu que "o turismo, sozinho, não sustenta a economia local. Esse porto é fundamental para dar uma base industrial à cidade, para gerar emprego, gerar recursos, para que o município possa investir na atividade do turismo".O governo fluminense apoia o projeto. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, ressaltou que a área tem vocação não só para escoar a produção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), localizado em Itaboraí, como para receber estaleiro para a manutenção de plataformas.O Porto de Jaconé terá capacidade para receber 850 mil barris/dia de petróleo, o que corresponde a 40% da produção atual do país. A previsão é que a obra seja concluída em 2015, coincidindo com a inauguração do Comperj.O projeto é desenvolvido pela DTA Engenharia, responsável pelo planejamento de mais de 30 portos no Brasil e no exterior, informou a secretaria. A empresa já está elaborando o pedido de licenciamento ambiental. Segundo o prefeito de Maricá, não existe nenhuma unidade de conservação ambiental naquela região. "Não vemos problemas e acreditamos que a licença não vai tardar a sair", reforçou o secretário Julio Bueno.Procurada, a organização não governamental internacional de defesa do meio ambiente Greenpeace alegou que não está "acompanhando de perto o caso do polo naval" e, por isso, não dispunha de fonte para comentar o projeto. Washington Quaquá avaliou que a principal vantagem do Porto de Jaconé é a proximidade. Ele ficará a 26 quilômetros do Comperj. A alternativa mais próxima, o Porto de Açu, situa-se a 250 km, acrescentou. Outro atrativo é a profundidade. "Ele vai ser o porto mais profundo do Brasil e um dos mais profundos da América Latina. Nós vamos ter de 20 metros a 30 metros de profundidade". Isso permitirá a atracação de navios de alta capacidade, com até 400 mil toneladas, disse o prefeito.Ele considerou natural que em ano eleitoral ocorram manifestações políticas contrárias ao projeto. Revelou, porém, que pesquisa feita pela prefeitura apurou que 85% da população são favoráveis à construção do porto. "Há uma ampla maioria da população de Maricá favorável ao empreendimento".

Fonte: Agência Brasil

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O destino Maricá, no litoral fluminense, poderá ganhar um dos maiores portos do País, o Terminais Ponta Negra. Nomeado de Porto do Pré-Sal, o projeto avaliado em R$ 5,4 bilhões dará suporte ao Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.O porto terá capacidade para receber 850 mil barris de petróleo por dia, o equivalente a 40% da atual produção do Brasil. A previsão é que a obra seja concluída até 2015, a fim de coincidir com a inauguração do Comperj.O governo do Estado apoia a iniciativa e prometeu criar acessos ao novo porto, a partir do Arco Rodoviário Metropolitano do Rio, e conceder parte da Estrada de Ferro Leopoldina ao empreendimento



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