terça-feira, 26 de setembro de 2017

Pré-sal cria novo mapa dos royalties

Maricá desponta e já recebe mais do que Macaé, assim como a paulista Ilhabela. Uso dos recursos preocupa
As riquezas geradas com a produção de petróleo estão jorrando em outras terras. O avanço no desenvolvimento dos campos do pré-sal, que já respondem por quase metade da produção do país, mudou o mapa da distribuição dos royalties do petróleo. Com isso, pela primeira vez, Campos dos Goytacazes e Macaé, no Norte do estado do Rio, deixaram de liderar o ranking dos municípios que mais recebem os recursos. Deram lugar a novas cidades, como Maricá e Niterói, que passaram a ser beneficiadas pelo aumento da produção principalmente dos campos de Lula e Sapinhoá, na Bacia de Santos, em franco crescimento. Esse movimento impulsionou ainda cidades como Rio de Janeiro, Saquarema e Angra dos Reis.

Essa mudança no perfil da produção de petróleo também elevou os royalties de municípios paulistas, que passaram a se beneficiar com o maior volume oriundo dos campos de pré-sal. A paradisíaca Ilhabela, por exemplo, já recebe mais royalties e participações especiais que Macaé neste ano. Com a enxurrada de recursos, especialistas alertam para a importância de se fazer um uso racional desse dinheiro de forma a evitar os erros cometidos por outros municípios no passado, que não diversificaram a economia e não conseguiram elevar a arrecadação própria de forma a compensar uma redução dos recursos do petróleo em momentos adversos.
Em Maricá, só 3% das casas têm rede de esgoto
Os royalties e as participações especiais (PE), explicam analistas, são uma compensação financeira pela exploração de petróleo. Nos contratos de concessão em vigor, estão previstos o pagamento de royalties de 10% sobre o petróleo produzido no mar. Além disso, está definido o pagamento de PE, que incide apenas sobre os campos de alta produtividade, como é o caso de Lula e Sapinhoá.
Pela lei, esses recursos não devem ser usados para despesas correntes, como o pagamento de pessoal. Mas, nos últimos anos, muitas prefeituras passaram a usá-los para pagar funcionários terceirizados, o que é alvo de crítica de especialistas. Eles citam também o caso do Estado do Rio, que usa os royalties para pagar os aposentados.
A pequena Maricá, a cerca de 60 quilômetros da capital Rio de Janeiro, é hoje a líder em arrecadação: recebeu até julho R$ 389,4 milhões, um avanço de 135% ante o ano anterior. Niterói teve alta de 137%, para R$ 338,1 milhões. Deixaram para trás Campos e Macaé, que, embora tenham registrado avanço de quase 50% na arrecadação, somaram um total de royalties e PE de R$ 263,7 milhões e R$ 228,9 milhões, respectivamente. A cidade do Rio marcou a quinta posição, com alta de 84%, chegando a R$ 90,8 milhões.
— As áreas da Bacia de Campos estão em declínio, enquanto os campos do pré-sal na Bacia de Santos estão com produção ascendente. E, pela posição desses campos em alto-mar, os municípios ao Sul do Rio e os de São Paulo são beneficiados por estarem na área de influência — explica Alfredo Renault, professor da PUC-Rio.
Royalties podem chegar a 70% do orçamento
Mas, apesar do aumento na receita com royalties, Maricá, com quase 128 mil habitantes, coleciona indicadores preocupantes: a rede de esgoto só cobre 3% das casas, e a água encanada está em 35% das residências. A lista de desafios vai além. Em Maricá, não há indústrias nem hotéis. As lagoas e a orla não conseguem atrair turistas por causa do avanço da poluição e do crescimento desordenado de moradias ilegais. Entre a população local, o otimismo com as obras na cidade, como a pavimentação e a drenagem feitas pela prefeitura, se reflete no surgimento de novos estabelecimentos comerciais e na esperança da abertura de empregos.
Fonte: Revista Época

domingo, 1 de setembro de 2013

Maricá: Porto em Jaconé deve iniciar obras em 2014

Maricá: Porto em Jaconé deve iniciar obras em 2014



O Terminal de Ponta Negra (TPN), na Praia de Jaconé, Maricá, região metropolitana do Rio de Janeiro, deverá receber as licenças ambientais necessárias para a sua construção até dezembro deste ano. O empreendimento, também chamado de Porto do Pré-Sal, tem previsão para iniciar a construção no primeiro semestre de 2014 e entrar em operação no segundo semestre de 2016.
Desenvolvido pela empresa de logística portuária DTA Engenharia, o TPN terá investimentos de R$ 4,7 bilhões até 2016. Do total, R$ 1,2 bilhão será empenhado pela DTA, na construção da infraestrutura marítima e terrestreé-Sal, e R$ 3,5 bilhões por outras empresas que podem se instalar no local. A estrutura financeira do projeto está sendo realizada pela gestora de recursos Vinci Partners.

Área onde poderá ser construído o Porto do Pré-sal. (Foto: Reprodução | Internet)
Área onde poderá ser construído o Porto do Pré-sal. (Foto: Reprodução | Internet)
“A DTA, através da Vinci Partners, está fazendo o ‘private placement’ com vários interessados que devem aportar capital na empresa”, explicou, ao Valor PRO, serviço de tempo real do Valor, o presidente da DTA, João Acácio de Oliveira Neto.
Os aportes que serão feitos por empresas interessadas no projeto deverão representar cerca de 50% do valor a ser investido pela DTA, de R$ 1,2 bilhão. A outra metade do investimento da DTA deverá ser financiada. O resultado deste modelo, com os investimentos previstos pelas companhias, deve ser divulgado em até dois meses.
“O BNDES poderá ser um financiador [da outra metade]“, disse Oliveira Neto. “Ainda não fomos ao BNDES e só iremos se for necessário”, explicou o presidente da companhia. A DTA obteve, no fim de 2012, o financiamento de US$ 520 milhões do Fundo de Marinha Mercante (FMM). Esse valor também será empenhado na construção do empreendimento.
Ontem, durante o 11ª Brazil Energy and Power, realizado pela Câmara Americana de Comércio do Rio (Amcham Rio), o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, afirmou que as licenças ambientais para o empreendimento devem ser concedidas até dezembro.
Ao Valor, Oliveira Neto confirmou a expectativa. “O nosso time tem trabalhado muito no EIA/Rima [Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)] junto ao Inea [Instituto Nacional do Ambiente], para ter as licenças nesse prazo [de dezembro].”
Projeto do Porto do Pré-Sal, em Jaconé.
Projeto do Porto do Pré-Sal, em Jaconé.
Devido à localização do porto, próximo ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em construção em Itaboraí pela Petrobras, a DTA conta com o interesse da estatal no projeto, com quem a companhia já assinou memorando de confidencialidade para avaliar oportunidades de negócios.
Uma dessas oportunidades seria o acesso do gasoduto Rota 3, já em fase de licenciamento pela Petrobras, ao TPN. Este gasoduto deverá escoar a produção de blocos da Bacia de Santos para o Comperj. “O gasoduto Rota 3 acessará o Comperj pelo TPN”, declarou Oliveira Neto.
O Porto de Maricá terá terminais de granéis líquidos, terminal de contêineres, além de outras unidades de negócios. Segundo Oliveira Neto, poderá ser construído “um grande terminal de contêiner, em alinhamento com a nova lei dos portos”. “Estamos também em negociação bastante avançada com um grande estaleiro de reparos. Um dos maiores do mundo”, afirmou o executivo.
Oliveira contou que dentro do terreno foi encontrada a chamada rocha granítica “de ótima qualidade para fazer os quebra-mares”. Segundo o executivo, essas estruturas deverão ser exploradas para a estocagem de óleo e gás a um custo baixo de implantação e quase zero de manutenção, se comparados aos caros tanques convencionais de aço.
“Esse conceito é pioneiro no Brasil, havendo mais de 600 no mundo desde 1910″, afirmou o executivo. O terreno para a construção do terminal, de 5,4 milhões de m2, foi adquirido pela DTA em julho de 2011, sendo que 2,8 milhões de m2 serão dedicados aos terminais e ao estaleiro.
Fonte: Valor Econômico, Por  Marta Nogueira

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Projeto de polo naval pode criar 12 mil empregos no RJ - Maricá (RJ) poderá ter um dos maiores portos do País


Orçado em mais de R$ 5 bilhões, o TPN promete ser o maior porto de aportagem do Brasil, apto a receber "as maiores embarcações do mundo". Segundo a DTA Engenharia, responsável pelo empreendimento, o complexo portuário irá contar ainda com um estaleiro para reparos e terá capacidade para receber e armazenar mais de 850 mil barris de petróleo por dia.

Projeto do complexo portuário

Projeto de polo naval pode criar 12 mil empregos no RJ
23 de janeiro de 2012

Com a previsão de gerar 9 mil empregos diretos e indiretos na fase de construção, elevando esse número para até 12 mil após a entrada em operação, o projeto de implantação de um polo naval em Jaconé, distrito de Maricá (RJ), poderá começar a sair do papel até o fim deste ano. "Estamos trabalhando para ter o licenciamento ainda no segundo semestre", disse o prefeito de Maricá, Washington Quaquá. O projeto prevê investimento de R$ 5,4 bilhões e visa a preencher o déficit em logística, previsto com a exploração do petróleo na área do pré-sal, informou. "A área de Jaconé é propícia a isso".Na terça-feira, a construção do polo naval será discutida durante reunião entre o prefeito de Maricá e o governador do Rio, Sergio Cabral Filho. O projeto também é estratégico para o Estado em termos de escoamento da produção nacional, ressaltou Washington Quaquá. Segundo ele, o município vem perseguindo há três anos o projeto de transformar Jaconé em área industrial para servir ao pré-sal. O prefeito explicou que a cidade de Maricá e a região de Jaconé têm vocação turística, mas admitiu que "o turismo, sozinho, não sustenta a economia local. Esse porto é fundamental para dar uma base industrial à cidade, para gerar emprego, gerar recursos, para que o município possa investir na atividade do turismo".O governo fluminense apoia o projeto. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, ressaltou que a área tem vocação não só para escoar a produção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), localizado em Itaboraí, como para receber estaleiro para a manutenção de plataformas.O Porto de Jaconé terá capacidade para receber 850 mil barris/dia de petróleo, o que corresponde a 40% da produção atual do país. A previsão é que a obra seja concluída em 2015, coincidindo com a inauguração do Comperj.O projeto é desenvolvido pela DTA Engenharia, responsável pelo planejamento de mais de 30 portos no Brasil e no exterior, informou a secretaria. A empresa já está elaborando o pedido de licenciamento ambiental. Segundo o prefeito de Maricá, não existe nenhuma unidade de conservação ambiental naquela região. "Não vemos problemas e acreditamos que a licença não vai tardar a sair", reforçou o secretário Julio Bueno.Procurada, a organização não governamental internacional de defesa do meio ambiente Greenpeace alegou que não está "acompanhando de perto o caso do polo naval" e, por isso, não dispunha de fonte para comentar o projeto. Washington Quaquá avaliou que a principal vantagem do Porto de Jaconé é a proximidade. Ele ficará a 26 quilômetros do Comperj. A alternativa mais próxima, o Porto de Açu, situa-se a 250 km, acrescentou. Outro atrativo é a profundidade. "Ele vai ser o porto mais profundo do Brasil e um dos mais profundos da América Latina. Nós vamos ter de 20 metros a 30 metros de profundidade". Isso permitirá a atracação de navios de alta capacidade, com até 400 mil toneladas, disse o prefeito.Ele considerou natural que em ano eleitoral ocorram manifestações políticas contrárias ao projeto. Revelou, porém, que pesquisa feita pela prefeitura apurou que 85% da população são favoráveis à construção do porto. "Há uma ampla maioria da população de Maricá favorável ao empreendimento".

Fonte: Agência Brasil

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O destino Maricá, no litoral fluminense, poderá ganhar um dos maiores portos do País, o Terminais Ponta Negra. Nomeado de Porto do Pré-Sal, o projeto avaliado em R$ 5,4 bilhões dará suporte ao Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí.O porto terá capacidade para receber 850 mil barris de petróleo por dia, o equivalente a 40% da atual produção do Brasil. A previsão é que a obra seja concluída até 2015, a fim de coincidir com a inauguração do Comperj.O governo do Estado apoia a iniciativa e prometeu criar acessos ao novo porto, a partir do Arco Rodoviário Metropolitano do Rio, e conceder parte da Estrada de Ferro Leopoldina ao empreendimento



domingo, 24 de abril de 2011

Maricá terá novo bairro

A Fator Realty vai construir um megaempreendimento na Região dos Lagos. Batizado de Vida Nova Maricá e orçado em R$2,5 bilhões, será o 1º Minha Casa Minha Vida da cidade. A ideia é criar um novo bairro na área de 1,2 milhão m². Serão mais de 20 mil apartamentos, além de shopping, hospital e centros empresariais. As duas primeiras fases serão entregues em até dois anos. "Mas é projeto de uma década", diz Paulo Fabrianni, presidente da Fator. Segundo ele, a construtora tem cerca de 20 milhões m² no Rio e estuda projetos semelhantes em Niterói e Araruama. Em 2011, a Fator lançará R$800 milhões, dos quais R$580 milhões em Salvador.

Fonte: O Globo, Negócios & Cia, 16/abr

Veja informações sobre o empreendimento disponível no site da empresa:

Ficha Técnica

Endereço:M6/108A - 3º Distrito de Maricá
Bairro:Inoã (Maricá)
Cidade-Estado:Maricá - RJ
Produto:
Numa realização da Fator Realty, contando com financiamento da Caixa Econômica Federal e com chancela do programa Minha Casa, Minha Vida foi lançado o projeto Vida Nova Maricá, no Estado do Rio de Janeiro. Apartamentos de 2 e 3 quartos e uma completíssima estrutura de lazer, com piscina adulto e infantil, salão de festas, quadra esportiva, segurança 24 horas e vagas de garagem. Posicionado estratégicamente a 30 minutos do COMPERJ, e a 5 minutos da praia de Itaipuaçu, bem na fronteira com Niterói e São Gonçalo, o empreendimento é servido pela RJ 106 em pista dupla desde o trevo de Manilha, distando 22 kms do pedágio da Ponte Rio-Niterói.
Estilo Arquitetônico:Contemporâneo
Construção:Fator Towers
Incorporação:Fator Realty
Área do terreno:11.584,38m²
Nº de torres:5
Nº de pavimentos:Bloco 01, 02, 03 e 04 = térreo + 3 pavimentos. Bloco 05 = térreo + 5 pavimentos.
Total de unidades:176
Tipo das unidades:Sala e 2 ou 3 Quartos sem dependência
Nº de dormitórios:2 ou 3
Área privativa:Apts. 2 quartos = 36m² à 45,55m2 e apts. de 3 quartos = 55,77m²
Projeto arquitetônico:Claudia Lemos




terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Alphaville em Maricá

Mais AlphaVille

O Globo, Negócios & Cia, 01/fev

A AlphaVille Urbanismo, do grupo Gafisa, vai lançar empreendimentos em Arraial do Cabo e Maricá. No Rio, a empresa já tem loteamentos na capital (Barra) e em Macaé. o projeto Rio Costa do Sol, no Norte Fluminense, está com 96% das 1.052 unidades vendidas.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Rede de água será ampliada em Maricá

Rede de água será ampliada em Maricá

Meta do prefeito Washington Quaquá é levar água a 80% do município

Governador Sérgio Cabral virá à cidade para inaugurar aumento de vazão na região do centro, que passará a ser de 120 litros por segundo para 40 mil moradores



A primeira etapa do grande investimento em redes de água potável que Maricá está recebendo será inaugurada nesta segunda-feira (31/1), às 10h30, quando o governador Sérgio Cabral deverá fazer a abertura do aumento da vazão de água para toda a região do centro da cidade. Ao lado dele, estarão o prefeito Washington Quaquá e o presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer.

Com a inauguração, a distribuição de água passará dos atuais 80 litros para 120 litros por segundo (mais de 3,5 milhões por dia, um aumento da ordem de 50%) no Centro e em bairros como Silvado, Ubatiba, Flamengo, Araçatiba, Saco das Flores e Boqueirão, entre outros. Cerca de 40 mil moradores serão beneficiados. Para isso, a ETA de Maricá também teve suas instalações ampliadas para aumentar a captação de água bruta, além de novos equipamentos e dependências.

Em todos os bairros beneficiados, foram instalados tubos de 200 milímetros de diâmetro, que chegaram a locais onde não havia água encanada fornecida pela Cedae. Isso ocorre, por exemplo, na parte alta dos bairros Boqueirão e Saco das Flores, onde a maioria das residências é abastecida por poços artesianos. Os moradores já cadastrados pela companhia aguardam agora a instalação dos hidrômetros nas casas.

Itaipuaçu e
Inoã – Além da inauguração da expansão da região do Centro, a cerimônia será marcada pela assinatura do contrato para implantação do sistema de abastecimento em Itaipuaçu e Inoã. A licitação ocorreu no último dia 13 e o projeto prevê a instalação de mais de 200 quilômetros de dutos que levaram água a toda a região, que será abastecida a partir do sistema Imunana-Laranjal, em São Gonçalo. O investimento é da ordem de R$ 70 milhões.
Segundo o prefeito Washintgton Quaquá, o convênio está ajudando o município e alcançar a meta de ter mais de 80% do município atendido pela rede de abastecimento até o fim do mandato, em 2012. Ele lembrou que, quando assumiu o governo, em 2009, Maricá tinha apenas 10% de sua área recebendo água tratada.

"Realmente é um grande sonho que está se realizando. Essa parceria com o governo estadual e a Cedae já garantiu água também para Bananal, Ponta Negra e Cordeirinho, além do aumento da vazão na região do Centro. Vale lembrar também que é mais um grande investimento que estamos levando para a região de Inoã, além dos que já estão em andamento, o que não ocorria havia mais de 50 anos", ressaltou o prefeito.

De São José de Imbassaí ao Parque Nanci, mais redes a caminho

A expansão das redes de água em Maricá não para por aí. Dentro da verba que será destinada ao programa federal Pró-Moradia, a Prefeitura vai realizar o assentamento da rede que vai levar água à região de São José de Imbassaí e Parque Nanci, que inclui bairros como Manu Manuela, Marine e Bosque de Itapeba. De acordo com a secretária de Projetos Especiais, Luciana Andrade, a Cedae deverá fornecer a água para a rede a ser instalada a partir da que servirá a Inoã.

Luciana informou ainda que a providência é um pré-requisito para a implantação do Pró-Moradia na região. Para que sejam realizadas as obras que vão levar novas moradias àquela região, o governo federal exige que os locais contemplados contem com infraestrutura básica de moradia.

Outra novidade anunciada pela secretaria foi a aprovação, pelo Ministério das Cidades, de um termo de referência com os detalhes de um projeto que prevê a captação para Maricá das águas do rio Caceribu - que corta o município vizinho de Tanguá - ou da lagoa de Juturnaíba, que fica em Silva Jardim e é responsável pelo abastecimento na maior parte da Região dos Lagos. Agora, falta a elaboração do projeto em si com a estimativa de custo para ser remetido ao ministério.

Segundo Luciana Andrade, uma vez concretizado, o projeto seria a solução definitiva de todo e qualquer problema de abastecimento de água na cidade.

"O prefeito e sua equipe trabalham sem parar em busca benefícios como esse, que seria o fim de um problema histórico em Maricá. É importante lembrar que essa forte parceria como governo estadual facilita a implementação desses projetos", ressaltou a secretária.

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Fonte: Sérgio Renato

(*) Secretaria Municipal de Comunicação: 28/01/2011


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

INSTALAÇÃO DO EMISSÁRIO DO COMPERJ EM MARICÁ


RIMA PARA A INSTALAÇÃO DO EMISSÁRIO DO COMPERJ EM MARICÁ

No site do Inea ( http://www.inea.rj.gov.br/fma/download_rima.asp ) está disponível o Relátório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA), realizado pela empresa Cepemar, contratada pela Petrobrás. Esse emissário levará os fluídos produzidos pelo COMPERJ para serem dispersados em ambiente aquatico.

O relatório aponta Maricá, a praia de Itaipuaçu o local mais viável, por produzir "menos impactos" ao meio ambiente.

O emissário tem por objetivo transportar o efluente tratado das unidades industriais do COMPERJ, em Itaboraí, até o mar, onde sofrerá ação de diluição e dispersão. Para isto, foram estudadas duas alternativas de lançamento do efluente: Itaipuaçu (alternativa Maricá) e São Gonçalo (alternativa Baía de Guanabara).

A atividade consiste em construir uma tubulação (emissário), que ficará enterrada, tanto no trecho terrestre quanto no trecho marinho, respeitando as normas de segurança, saúde e meio ambiente (SMS).

















Fonte: RIMA - Relatório de Impacto Ambiental/Implantação do Emissário Terrestre e Submarino do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro - COMPERJ. Petrobrás/CEPEMAR

domingo, 7 de novembro de 2010

Maricá anuncia projetos e ações para favorecer turismo e planeja isenção de ISS para o setor

Maricá anuncia projetos e ações para favorecer turismo e planeja isenção de ISS para o setor




Prefeito Washington Quaquá e o secretario Wagner Medeiros


Com o objetivo de se tornar uma referência no turismo fluminense, Maricá deve ganhar em breve novos equipamentos e atrações. Durante visita à sede do grupo FOLHA DIRIGIDA, responsável pela edição do MERCADO & EVENTOS, o prefeito Washington Quaquá e o secretário de Turismo, Wagner Medeiros destacaram as ações previstas para incremento do turismo na região.

Segundo o prefeito já estão sendo realizados contatos com cadeias hoteleiras interessadas em inaugurar um resort no vale do Espraiado onde está previsto um complexo turístico com campo de golfe e uma hípica. "Para atrair novos investimentos o governo pretende apresentar na Câmara um projeto de isenção do ISS para empreendimentos turísticos. O Espraiado fica junto a uma região de natureza e distante não mais do que oito quilômetros do mar", explicou.

Outros projetos também já estão em andamento como o de Inoã onde o grupo Alphaville pretende construir um mall e um condomínio com 1.200 unidades. O prefeito destacou ainda as belezas da região e lamenta a falta de mais investimentos por parte do governo estadual para incremento do turismo. "Acabamos de conseguir junto ao Ministério do Turismo uma verba de R$ 1,2 milhão para incremento do nosso calendário de eventos que inclui a festa de Natal, o Reveillon e o Festival de Verão", destaca.

Para a realização de mega eventos a ideia da Prefeitura é a construção de um Centro de Treinamento Olímpico utilizando recursos do Ministério dos Esportes. Atualmente já existe em Maricá um centro para treinos de arco e flexa, além de esgrima.

Já Wagner Medeiros confirma que existem planos de instalação de outros equipamentos turísticos para tornar Maricá uma referência no turismo. "Além de uma escola técnica de turismo e pesca queremos transformar a Barra de Maricá num verdadeiro cartão postal e lembro que temos 46 quilômetros de orla. Já estamos realizando estudos para viabilizar projetos como a construção de um teleférico em Ponta Negra, além de outras atrações", adiantou.

Além da reforma da orla a ideia da Secretaria de Turismo é de explorar atividades relacionadas ao turismo náutico com passeios marítimos nas lagoas, prática de esportes, inauguração da Casa das Tapeceiras, com mostra do artesanato local e reforma da orla com instalação de quiosques. "Temos em Maricá dunas que podem ser usadas para passeios de buggy, além de atrativos tanto para serra como para quem curte o litoral numa região que está apenas 50 km do Rio", destaca o secretário.

Fonte:Folha do turismo: Mercado e Eventos.


quarta-feira, 15 de setembro de 2010

UPA de Maricá começa a ser construída em Inoã na segunda

UPA de Maricá começa a ser construída em Inoã na segunda

A construção da primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas da cidade de Maricá começa na próxima segunda-feira (20/9). O anúncio foi feito pelo prefeito Washington Quaquá após uma reunião nesta terça-feira (14/9) com o secretário de Saúde do Estado do Rio, Sérgio Côrtes. A unidade será erguida no loteamento Bosque Fundo, em Inoã, no mesmo terreno que já havia sido divulgado como local da instalação, às margens da rodovia RJ-106.

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"A decisão fica por conta da prefeitura, que apresentou em detalhes informações garantindo a melhor localização para implantação da UPA em Maricá. Logo o bairro de Inoã foi o escolhido e já na próxima segunda-feira iniciaremos os trabalhos com a instalação do canteiro de obras", afirmou o Secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Cortes, garantindo que em breve visitará a obra, acrescentando que a unidade de saúde será inaugurada ainda este ano.
A UPA que será construída em Inoã é do tipo três, a de maior capacidade, para regiões com população entre 200 mil e 300 mil habitantes. Serão seis médicos realizando uma média de 300 a 450 atendimentos por dia e até vinte leitos de observação. Estima-se que a nova unidade também vá beneficiar moradores dos bairros vizinhos do Calaboca e do Rio do Ouro, em São Gonçalo.
O distrito concentra o maior contingente populacional da cidade – responsável por 34% do atendimento do Hospital Municipal Conde Modesto Leal, no Centro – e o local facilita o acesso a unidade hospitalar. Para atender a população, o prefeito já solicitou ao presidente do Departamento de Estradas e Rodagens a construção de passarela na altura do quilômetro 15,5, a fim de garantir a segurança no acesso dos usuários da UPA. De acordo com o prefeito Washington Quaquá, a implantação da UPA vai garantir melhorias no atendimento hospitar da cidade que conta apenas com o hospital municipal para atendimento de emergência.
"Já preparamos o terreno em Inoã para receber a UPA que vai beneficiar toda a cidade. Estamos ao lado dos governos estadual e federal para melhorar as condições de atendimento para a população de Maricá. A sensibilidade do secretário Sérgio Cortes garantiu que a obra inicie já na próxima semana. Em Maricá só temos o hospital municipal que oferece atendimento emergencial, mesmo tendo sido construído há décadas, quando a população de Maricá era bem menor. Após várias reformas que estamos fazendo desde o início do governo percebemos que o caminho é uma unidade para atender os casos de emergência e depois um hospital novo e bem mais amplo", declarou o prefeito.
A secretária de saúde de Maricá, Thereza Varella, também aponta a implantação da UPA como medida fundamental para diminuir o número de atendimentos no hospital municipal.
"Uma UPA em Maricá vai garantir o atentimento de emergência para a população, assim vamos ter menos procura de atendimento no hospital que está sobrecarregado há muitos anos. A UPA em Inoã é hoje uma necessidade. A extensão territorial de Maricá é muito grande e estaremos em uma região onde há maior concentração de moradores", concluiu a secretária, que também esteve na reunião.

Prefeitura Municipal de Maricá
Secretaria de Comunicação Social

domingo, 1 de agosto de 2010

Pólo da Indústria Naval de Jaconé deve sair do papel com investimentos iniciais de US$ 400 milhões

Pólo da Indústria Naval de Jaconé deve sair do papel com investimentos iniciais de US$ 400 milhões


Investidores internacionais visitam Maricá e voltarão à cidade nos próximos dias para analisar a construção de estaleiro na região.

Um grupo de investidores internacionais esteve em Maricá no dia 29 de julho (quinta-feira), para conhecer a área em Jaconé onde pretendem construir um estaleiro num investimento inicial de US$ 400 milhões. O prefeito Washington Quaquá recebeu o grupo no aeroporto de Maricá e mostrou as potencialidades da região. O grego Victor Restis, presidente do Restis group chegou à cidade no helicóptero do governo do Estado acompanhado de Paulo Fernando Gonçalves, assessor do governador Sérgio Cabral e do presidente da Wisekey, Marcos Troyjo. Os empresários estiveram com o governador no dia anterior e este falou do interesse em construir um pólo naval em Jaconé.

Antes do sobrevoo, os empresários conversaram com o prefeito e com a equpe do governo municipal que apresentou a área de Jaconé. Victor Restis explicou o interesse em investir no Brasil. "Somos um grupo sólido e queremos investir inicialmente US$ 400 milhões neste projeto, podendo chegar a US$ 1 bilhão. Já temos um estaleiro na Grécia e investimentos na Ásia como um todo onde temos 25 embarcações em construção. Também precisamos esclarecer que o impacto na região não será negativo porque a construção de navios não é poluente, o conserto e a manutenção é que poluem", disse ao prefeito.

Washington Quaquá esclareceu que a área particular não é unidade de preservação ambiental e que a cidade de Maricá está em localização privilegiada. "Esta área pertence ao grupo Brokefields e Braskan e poderá ser negociada para quem puder fazer o investimento no pólo naval que temos negociado junto ao governo do estado e federal, Estamos muito próximos ao centro urbano e também ao Complexo Petroquímico de Itaboraí, em construção."

Já na próxima semana os técnicos da empresa estarão em Maricá para analisar a área. De acordo com Quaquá, a proposta de construir um pólo naval em Jaconé pode finalmente sair do papel pois conta com apoio do governo do estado e também da Petrobras. Após o sobrevoo, o empresário prometeu voltar e investir em outras áreas como hotelaria, após ficar encantado com as belezas naturais de Maricá. Quaquá mostrou a região de Jaconé e também de Ponta Negra, onde o grupo Restis poderá construir uma marina e um hotel.

O empreendimento pode gerar aproximadamente 5 mil empregos diretos e a construção do primeiro navio pode levar de três a cinco anos.

fonte: Fator Brasil.


Estaleiro em Maricá pode gerar até 20 mil empregos.


Estaleiro em Maricá pode gerar até 20 mil empregos

Arco rodoviário em Maricá

Arco rodoviário em Maricá

O grupo de trabalho formado por técnicos da Unidade de Gerenciamento de Projetos (UGP), da Secretaria estadual de Obras, e o Consórcio Tecnosolo Tetraplan, reuniu-se com secretários municipais de Maricá, para discutir o plano de inclusão do município no Arco Rodoviário. Representando o prefeito Washington Quaquá (PT), os secretários Rony Peterson Dias (Transporte), Celso Cabral (Meio Ambiente e Urbanismo), Joab Santana (Planejamento) e Wagner Medeiros (Turismo), além da superintendente de Habitação Rita Rocha, discutiram a pauta da reunião e apresentaram suas demandas.

As verbas para implantação do projeto, parte integrante do PAC, são da ordem de R$ 900 milhões, sendo R$ 2 milhões para o Plano Diretor do projeto, com 20% de contrapartida do governo estadual.

Projetos como o Polo Naval de Jaconé serão também incluídos como estratégia e suporte econômico do Arco, cuja proposta principal é a integração dos municípios e regionalização da economia. Para o Plano Diretor, o município entrará com 20% de contrapartida.

As carências dos municípios em setores básicos como saneamento, habitação, transportes, preservação ambiental, educação e saúde, estão sendo levantadas pelos técnicos do consórcio, para estudo e posterior investimento do projeto, no município.

O programa tem a coordenação dos arquitetos Paulo Cesar Costa e Affonso Accorsi (UGP-RJ), e Delson Queiroz (engenheiro), Clicínia Aguiar (arquiteta), Marcelo Guerreiro (engenheiro) e Israel Marcelino (administrativo), do Consórcio Tecnosolo Tetraplan. Foram discutidas questões como ocupação do solo, habitação, saneamento, vocações do município, transportes, oferta de ensino, geração de emprego e renda e industrialização.

fonte: O São Gonçalo

sábado, 31 de julho de 2010

Estaleiro em Maricá pode gerar até 20 mil empregos

Um projeto do grupo Restis Group, da Grécia, pode representar investimento de R$ 1,8 bilhão em Maricá. A empresa está interessada na construção de um estaleiro de grandes proporções em Jaconé, numa área de 2,5 milhões metros quadrados, entre o mar e a rodovia RJ-118. Voltado para a fabricação de navios, o futuro estaleiro pode gerar 20 mil empregos, sendo 5 mil diretos. O potencial turístico da região também deve ser explorado.
Nesta quinta-feira, uma comitiva formada pelo presidente do grupo, Victor Restis; pelo assessor do governador Sérgio Cabral Filho, Paulo Fernando Gonçalves; pelo prefeito Washington Quaquá e pelo secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Aleksander Santos, partiu do Aeroporto de Maricá para fazer reconhecimento da área. O investimento inicial na construção do estaleiro seria de R$ 750 milhões, de acordo com Restis, o empreendimento conta com a participação do estado para que possa ser realizado.

sábado, 17 de julho de 2010

Petrobras inicia produção no campo de Uruguá, na bacia de Santos.

Ibama autoriza Petrobras a ampliar exploração em Campos

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou hoje (13) a Petrobras a explorar 35 mil barris de petróleo e dez milhões de metros cúbicos de gás por dia em dois campos na Bacia de Santos.

A licença de operação para os campos de Uruguá e Tambaú foi assinada pelo presidente do instituto, Abelardo Bayma.

De acordo com o órgão ambiental, entre as condicionantes para o começo da produção estão o monitoramento, o controle ambiental da operação dos campos e a apresentação imediata de um plano de emergência, que deverá detalhar as medidas a serem tomadas em casos de acidentes ambientais, como derramamento de petróleo.

Os campos Uruguá e Tambaú ficam no Bloco BS-500, localizado no Rio de Janeiro, entre os municípios de Niterói e Maricá.

Fonte: Jornal do Comércio.

Petrobras inicia produção no campo de Uruguá

SÃO PAULO - A Petrobras informou que a plataforma Cidade de Santos iniciou as operações no campo de Uruguá, por meio do poço Uruguá-6. Também foram interligados à plataforma os poços Uruguá-8 e Uruguá-10, que devem iniciar a produção ainda esta semana, elevando a produção do campo a 25 mil barris por dia.

Segundo a estatal, Uruguá deverá atingir sua plena capacidade, de 35 mil barris por dia, até o final deste ano, com a interligação de um quarto poço de petróleo em dezembro.

A plataforma será a primeira a ser responsável pelo desenvolvimento simultâneo de dois campos. Além de Uruguá, a Cidade de Santos atenderá o campo de Tambaú.

A plataforma, do tipo FPSO (flutuante, produtora, de armazenamento e para transferência), está ancorada a 160 quilômetros da costa, em lâmina d´água de 1.300 metros, e tem capacidade para produzir 10 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural e 35 mil barris por dia de óleo, além da capacidade de armazenar até 740 mil barris de óleo.

O campo de Uruguá possui reservatórios de óleo leve, com 33 graus API, e de gás não-associado. O seu plano de desenvolvimento contempla quatro poços horizontais de óleo e cinco poços produtores de gás, que serão conectados diretamente à plataforma.

Já o campo de Tambaú possuirá três poços horizontais de gás não-associado que serão interligados a um
manifold (tubo de distribuição) submarino de produção, que será conectado à plataforma Cidade de Santos.

O escoamento da produção de óleo dos campos será por meio de navios aliviadores, enquanto o escoamento do gás será através de um gasoduto de 18 polegadas e 174 quilômetros de extensão, já lançado, que interligará a FPSO à plataforma PMXL-1, no campo de Mexilhão.

Posteriormente, o gás seguirá até a Unidade de Tratamento de Gás Monteiro Lobato (UTGCA), localizada em Caraguatatuba (SP), onde ocorrerá a especificação do gás natural para inserção na malha de transporte.

Ainda segundo a Petrobras, as obras na PMXL-1 e na UTGCA estão em fase final, com conclusão esperada para o segundo semestre de 2010. A expectativa é que até o final de 2012 todos os poços de gás de Uruguá e Tambaú estejam interligados, permitindo que a plataforma atinja sua plena capacidade de produção de gás, a depender da demanda requerida pelo mercado.

O Projeto Uruguá-Tambaú recebeu ontem a Licença de Operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a infraestrutura criada para o projeto deverá ser aproveitada para viabilizar outros projetos em campos adjacentes, como Pirapitanga e Tambuatá.

(Téo Takar | Valor)


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